Tay ♥ *--*


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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Felicidade Morbida x.x

FELICIDADE MORBIDA 
O que seria da vida Sem a luz da tua alma a me lumiar Como seriam os meus dias Sem o ardor do teu altar Pra que caminhar pelas trevas A procura do lenitivo Se hoje podemos encontrá-lo No declínio do teu abismo É mórbida flor, porém Delicada e deslumbrante Que sacia tão voraz vazio Do meu semblante É fruto negro e proibido É lança no peito ferido São ondas que tocam as nuvens E inundam o pequeno infinito Um castelo de espelhos Na areia do meu tempo O sangue quente derramado Das veias do desespero É nobre escuridão Que devora as estrelas É o frio do coração que Congela minha tristeza Vivo pela morte Numa sede vampirística Do livro sou as páginas Macabras e místicas Reflito no teu ego A imagem mais nítida Do alquimista a procura Da amarga utopia Sinto calor em teus lábios Escuros no beijo E vejo a lua através Dos teus olhos negros Sigo pregado em tua cruz Ferido pelos espinhos do teu ódio Envelheço mil anos Por segundo ser tão lógico São as asas que ardem em chamas E me levam ao vale da solidão Onde encontro meu abrigo Em tal sentido sem razão Pois tu és canção lírica Que reluz minha alma agora Teu sentimento obscuro É minha felicidade mórbida



O que seria da vida
Sem a luz da tua alma a me lumiar
Como seriam os meus dias
Sem o ardor do teu altar
Pra que caminhar pelas trevas
A procura do lenitivo
Se hoje podemos encontrá-lo
No declínio do teu abismo
É mórbida flor, porém
Delicada e deslumbrante
Que sacia tão voraz vazio
Do meu semblante
É fruto negro e proibido
É lança no peito ferido
São ondas que tocam as nuvens
E inundam o pequeno infinito
Um castelo de espelhos
Na areia do meu tempo
O sangue quente derramado
Das veias do desespero
É nobre escuridão
Que devora as estrelas
É o frio do coração que
Congela minha tristeza
Vivo pela morte
Numa sede vampirística
Do livro sou as páginas
Macabras e místicas
Reflito no teu ego
A imagem mais nítida
Do alquimista a procura
Da amarga utopia
Sinto calor em teus lábios
Escuros no beijo
E vejo a lua através
Dos teus olhos negros
Sigo pregado em tua cruz
Ferido pelos espinhos do teu ódio
Envelheço mil anos
Por segundo ser tão lógico
São as asas que ardem em chamas
E me levam ao vale da solidão
Onde encontro meu abrigo
Em tal sentido sem razão
Pois tu és canção lírica
Que reluz minha alma agora
Teu sentimento obscuro
É minha felicidade mórbida

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